Com faixas, carro de som, panfletos e muita disposição, o Comando de Greve do IFAL esteve presente hoje no campus Maceió, dialogando com os trabalhadores da instituição e promovendo a instauração da greve da categoria.
Após ser deflagrada na última segunda-feira, em assembleia geral dos servidores, a paralisação do IFAL teve início prático e oficial em Alagoas hoje, depois das 72 horas de prazo legal se darem por transcorridas. As 11 unidades de ensino estaduais, existentes em Arapiraca, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Palmeira dos Índios, Penedo, Piranhas, Santana dos Ipanema, Satuba e São Miguel dos Campos, ficam - portanto - com suas atividades suspensas por tempo indeterminado a partir de agora!
A adesão de Alagoas ao movimento nacional reforça a greve do SINASEFE, que já chega aos 149 campi paralisados em 20 estados brasileiros. As atividades de ensino que serão canceladas a partir de agora, vão ter sua devida reposição ao final da greve, com o prolongamento do calendário letivo.
Estudantes que se sintam prejudicados por docentes que agendem provas ou aulas no período de paralisação, podem procurar o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional (SINTIETFAL), que garantirá o devido apoio ao discente.
Trabalhadores do corpo técnico e docente que sintam-se ameaçados ou coagidos por superiores hierárquicos que busquem lhes negar o direito de greve, devem igualmente procurar o SINTIETFAL. Em reunião com o reitor Sérgio Teixeira na manhã de hoje, o gestor do IFAL garantiu o respeito ao movimento grevista e aos que quiserem aderir a paralisação, não admitindo de sua parte nenhum tipo de terrorismo ou perseguição contra quem queira lutar.
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