sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Comando de Greve pede suspensão das atividades acadêmicas ao Reitor do IFAL

O Comando de Greve do IFAL foi recebido na tarde de hoje pelo Reitor do Instituto, Sérgio Teixeira, em seu gabinete, e protocolou um pedido oficial ao gestor: a suspensão do calendário acadêmico no período da greve. Foi a segunda vez nesta paralisação que o Reitor recebeu o comando local do movimento paredista.

No pedido, entregue por escrito via ofício nas mãos do próprio Reitor, o Comando de Greve argumentou linkando três pontos:
  1. Que a categoria dos servidores do IFAL entrou em greve por decisão da maioria, em votação realizada na assembleia do último dia 8;
  2. Que todos os procedimentos legais para a instauração da greve, 72 horas após sua aprovação, foram tomados pelo Comando de Greve do IFAL, que foi formado imediatamente após a deliberação da paralisação;
  3. Que, graças a isso, desde o dia 12 de agosto, o Instituto está de greve de modo oficial e legal, portanto nada mais justo que seu calendário seja suspenso pela autoridade máxima da autarquia federal e retorne somente após o final da paralisação, evitando danos a discentes e servidores; e respeitando a decisão democrática da maioria.
O próprio Reitor, que recebeu o Comando de Greve na data da instauração da mesma, deixou seu entendimento de que a paralisação é justa e legal naquele encontro. Por isso, o Comando acredita que o gestor manterá sua coerência e não somente atenderá, mas será um dos defensores do pedido.

Sérgio Teixeira não decretou ad referendum, como solicitado no ofício, o congelamento do calendário na reunião. Mas foi sensível ao pedido e ficou de convocar uma reunião com o Conselho Diretor do IFAL (com os diretores dos 11 campi), garantindo nesta a presença do Comando de Greve, para o início da próxima semana, quando tomará uma decisão acerca da reivindicação.

Durante a reunião, professores e técnicos ainda relataram situações constrangedoras de assédio moral que estariam sofrendo dentro do IFAL, principalmente no campus de Satuba. O Reitor se mostrou consternado com as acusações feitas e se colocou ao lado dos reclamantes, prometendo providências de sua parte para a resolução dos problemas.

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