quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Calendário do IFAL está oficialmente suspenso!

O Conselho Superior do IFAL decidiu suspender as atividades acadêmicas em seis de seus onze campi em decorrência da greve dos servidores.

sábado, 10 de setembro de 2011

A greve continua!

63 sindicatos/associações sindicais em 21 Estados estão participando da greve nacional do SINASEFE, que completa hoje 41 dias! 224 campi - existem 403 em todo o Brasil - estão paralisados!

Leia mais no Boletim Especial de Greve do SINASEFE n° 17, lançado em 09/09/2011.

Ato em defesa do IFAL e Aulão da Greve realizados na última terça-feira

Como programado pelo Comando de Greve do IFAL, a terça-feira (06/09) foi de intensa movimentação do movimento paredista.

Pela manhã, os servidores se concentraram em frente ao ginásio do campus Maceió e convocaram pelo sistema de som estudantes e servidores à adesão da atividade, que teve intervenções de discentes e trabalhadores ao microfone. O apoio à paralisação foi notório e as aulas no maior campus de Alagoas foram, enfim, suspensas!

Ao anoitecer, o Aulão da Greve - proposto pelos estudantes em assembleia realizada no dia 31 de agosto - tomou o mesmo espaço e teve a temática "Democratização da Educação".

domingo, 4 de setembro de 2011

Ato em defesa do IFAL! Participe!

Agenda da Semana

05/09 (segunda-feira): Panfletagem em Maceió: convocação para o ato da terça-feira - concentração na sala dos professores, às 8 horas; Reunião com docentes das licenciaturas em Maceió, às 18h30min.


07/09 (quarta-feira): Feriado.

08/09 (quinta-feira): Visita a Penedo (manhã); Visita a São Miguel dos Campos (tarde).

09/09 (sexta-feira): Reunião do Conselho Superior para deliberação acerca da suspensão do calendário acadêmico.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Assembleia de estudantes delibera apoio à greve

Cerca de 100 estudantes participaram na noite de ontem da assembleia organizada pelos Centros Acadêmicos dos cursos de licenciatura do IFAL/Maceió, que fez um balanço sobre a greve dos servidores, debateu sobre as precariedades por quais passam os cursos superiores do campus Maceió (na presença de membro da gestão do Instituto) e, ao seu final, deliberou pelo apoio à greve.

A organização da assembleia convidou a reitoria e a diretoria do campus. A primeira se fez presente com o pró-reitor de ensino, Luiz Henrique Lemos, que compôs a mesa e fez uma intervenção. Já a diretoria do campus não compareceu, gerando algumas críticas dos presentes.

Compuseram - também - a mesa servidores aderentes à greve, como o professor de química Alan John, membros dos Centros Acadêmicos, estudantes de outros campi do IFAL e da UFAL, e o Comando de Greve local e nacional, representado pelo professor Alexandre Fleming.

Ao final das intervenções de todos os componentes da mesa, uma rodada de debates se abriu e a plenária dos discentes decidiu (de modo unânime) por apoiar o movimento grevista. Uma primeira atividade de fortalecimento e divulgação da greve foi agendada para a noite da próxima terça-feira, quando um "aulão" será realizado em espaço aberto no campus Maceió.



Estudantes e servidores passaram em salas de aula para divulgar a assembleia no começo da noite

Estudantes e Comando de Greve do IFAL convocando discentes à assembleia

Assembleia contou com a presença de quase 100 discentes e servidores


Messa da assembleia abrindo os trabalhos


Estudantes da UFAL e do IFAL, servidores e gestores do Instituto, mais o Comando Nacional de Greve - representado pelo professor Alexandre Fleming - compuseram a mesa


Público atento à assembleia


Professor Alexandre Fleming falando de sua experiência em Brasília, quando esteve com o Comando de Greve Nacional por nove dias

Assembleia deliberou por apoio a greve e agendou algumas atividades no campus de Maceió

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Docentes da Ufal decidem cruzar os braços


Numa votação apertada, 113 contra 99, os docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram pela deflagração da greve. A decisão foi tomada durante assembleia da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), ocorrida na manhã de hoje, na Tenda da Cultura Estudantil, no Campus A. Simões.

A assembleia que estava programada para acontecer no auditório da Faculdade de Medicina (Famed) foi transferida para a Tenda da Cultura Estudantil porque pela manhã o campus estava sem energia.

Professores, técnicos administrativos e alunos lotaram o local. A assembleia foi bastante tumultuada. Os ânimos das pessoas ali presentes lembravam os momentos de debate das eleições para reitor da Ufal. Muitas palavras de ordem podiam ser ouvidas.

A categoria questionava o acordo firmado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), ao qual a Adufal é filiada, e pelo Fórum de Professores das Instituições de Ensino Superior (Proifes) com o Governo Federal, na última sexta-feira (26/8), em Brasília.

Antes de definirem a deflagração da greve, os professores fizeram uma votação para saber quantos eram contra ou a favor do acordo firmado pelo Andes-SN e Proifes com o secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPog), Duvanier Paiva. A favor do acordo se posicionaram 77 docentes e contra, 121.

A Assembleia da Adufal reuniu 176 professores. A próxima assembleia ficou agendada para a próxima terça-feira (6/9), às 9h30, no auditório da Famed/Csau.

Nota deste blog: o texto diz que 113 a favor e 99 contra votaram pela deliberação da greve, o que dá um total de 212 votantes. Depois afirma que 121 foram contrários e 77 favoráveis ao acordo assinado pelo ANDES-SN, o que dá 198 votantes. Isso fora as abstenções (que possivelmente houveram). Por fim, o texto finaliza dizendo que 176 docentes foi o total de presentes à assembleia. Está evidente que há uma imprecisão matemática, mas este erro foi da Assessoria da Adufal e não temos como precisar qual número é o correto.

Comunicado do Comando de Greve do IFAL nº 1

O primeiro Comunicado do Comando de Greve do IFAL (que pode ser visualizado logo abaixo) foi lançado (e começará a ser distribuído) hoje nas atividades da greve em Alagoas. O download do comunicado no formato *.pdf pode ser feito clicando aqui.

Siga as informações sobre a paralisação do IFAL, também, via Twitter, pelo perfil @GreveIFAL2011.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Atividades do Comando de Greve na segunda-feira

Nossa greve entrou em sua terceira semana e seguem as atividades de mobilização!

Em Satuba, após atividade do Comando de Greve na parte da manhã, o mesmo reuniu-se com o Reitor Sérgio Teixeira e os diretores dos campi para discutir a suspensão do calendário acadêmico, conforme solicitado via ofício e em reunião na última sexta-feira (26/08).

Durante a reunião, apesar de não optar pelo ad referendum e suspender o calendário, o gestor máximo do Instituto posicionou-se em favor do Comando de Greve e convocou uma reunião extraordinária do Conselho Superior do IFAL para deliberar acerca da suspensão das atividades acadêmicas no período de greve, a qual deve acontecer até o dia 7 de setembro.

Pela noite, já em Maceió, o Comando de Greve participou da segunda reunião entre os professores da licenciatura que aderiram a paralisação para debater os rumos da greve e as próximas atividades a se realizarem no principal campus do Instituto.

No diálogo, os professores maceioenses reafirmaram a necessidade e justeza da paralisação e marcaram duas atividades: uma panfletagem no campus durante a noite de quarta-feira (31/08), quando haverá uma Assembleia dos discentes para debate acerca da greve (com possível participação do Reitor e da Diretoria do campus); e nova reunião do grupo com o Comando de Greve às 18 horas de sexta-feira (02/09).

As Bases continuam deflagrando e fortalecendo a Greve Nacional do SINASEFE

Entramos no trigésimo primeiro dia de greve atingindo a contagem histórica de 223 campi paralisados em 21 Estados (61 sindicatos/associações sindicais estão envolvidos), com algumas das bases aderindo nesta semana ao movimento, atendendo ao chamado do Comando Nacional para o reforço da greve neste momento conjuntural que se intensificam as negociações com o MEC.

Esta postura demonstra que a nossa Greve está fortalecida, mesmo depois da assinatura do acordo Governo e ANDES/PROIFES, quando sequer tivemos condições de dizer não àquela rebaixada proposta, que está bem distante de atender às nossas reivindicações e motivos que nos fizeram entrar nesta Greve.

Hoje na mesa de negociação com o ministro Fernando Haddad tivemos condições de dizer que a nossa Greve continua forte e que nós esperamos um melhor tratamento por parte do governo em abrir o mais breve possível as negociações também no ministério do Planejamento, assim como já ocorreu no MEC. Dissemos claramente que em hipótese alguma aceitaremos dividir a nossa base, acatando apenas o atendimento financeiro de parte da mesma. Temos a clareza de que o Planejamento deveria abrir as negociações para que tenhamos possibilidades de dialogar com a base sobre o que faremos com a proposição que vier a ser apresentada.

Entendemos que manter o canal de negociações fechado com o nosso sindicato só acirra os ânimos e impede a construção de uma saída negociada para a nossa greve. Não sabemos a quem interessa este impasse, mas com certeza não é uma situação satisfatória para a sociedade.

Além das questões econômicas que merecem resposta imediata por parte do Planejamento, é preciso que os pontos no MEC também possam avançar, já que na audiência de hoje ainda não houve uma resposta ao que foi apresentado por nós em momentos anteriores. O ministro se comprometeu em apresentar oficialmente as posições do MEC quanto aos pontos elencados pelo Comando de Greve na próxima terça (6).

Neste momento de expectativa, o melhor que temos a fazer é fortalecer o movimento e realizar ações que pressionem o governo e façam com que a intransigência do Planejamento seja revista. Para isso, será muito importante que cada base realize os atos públicos, radicalizados ou não, assim como já havíamos encaminhado no boletim anterior, demonstrando a nossa força e unidade. No próximo dia 31 de agosto “A EDUCAÇÃO VAI ÀS RUAS” tem que realizar mobilizações e atos em todo o Brasil, demonstrando o corpo e a extensão da nossa Greve Nacional, bem como a Rede Federal que ajudamos a construir.

Devemos ter em mente que até o próximo dia 6 de setembro, quando o MEC irá apresentar sua posição a respeito dos itens de pauta vinculados àquele ministério, devemos continuar fortalecendo a nossa greve e procurando parlamentares e dirigentes de IFEs para que pressionem o governo negociar a nossa pauta. Com isso poderemos tentar também furar o bloqueio imposto pelo Planejamento e Casa Civil para que possamos avançar nas negociações orçamentárias para 2012.

Até lá devemos todos nos manter firmes e confiantes no movimento que ajudamos a construir, sem perder o foco do que pretendemos: a negociação imediata dos itens da nossa pauta de reivindicações, atendendo a todos, Docentes e Técnico-Administrativos em Educação.