quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Calendário do IFAL está oficialmente suspenso!

O Conselho Superior do IFAL decidiu suspender as atividades acadêmicas em seis de seus onze campi em decorrência da greve dos servidores.

sábado, 10 de setembro de 2011

A greve continua!

63 sindicatos/associações sindicais em 21 Estados estão participando da greve nacional do SINASEFE, que completa hoje 41 dias! 224 campi - existem 403 em todo o Brasil - estão paralisados!

Leia mais no Boletim Especial de Greve do SINASEFE n° 17, lançado em 09/09/2011.

Ato em defesa do IFAL e Aulão da Greve realizados na última terça-feira

Como programado pelo Comando de Greve do IFAL, a terça-feira (06/09) foi de intensa movimentação do movimento paredista.

Pela manhã, os servidores se concentraram em frente ao ginásio do campus Maceió e convocaram pelo sistema de som estudantes e servidores à adesão da atividade, que teve intervenções de discentes e trabalhadores ao microfone. O apoio à paralisação foi notório e as aulas no maior campus de Alagoas foram, enfim, suspensas!

Ao anoitecer, o Aulão da Greve - proposto pelos estudantes em assembleia realizada no dia 31 de agosto - tomou o mesmo espaço e teve a temática "Democratização da Educação".

domingo, 4 de setembro de 2011

Ato em defesa do IFAL! Participe!

Agenda da Semana

05/09 (segunda-feira): Panfletagem em Maceió: convocação para o ato da terça-feira - concentração na sala dos professores, às 8 horas; Reunião com docentes das licenciaturas em Maceió, às 18h30min.


07/09 (quarta-feira): Feriado.

08/09 (quinta-feira): Visita a Penedo (manhã); Visita a São Miguel dos Campos (tarde).

09/09 (sexta-feira): Reunião do Conselho Superior para deliberação acerca da suspensão do calendário acadêmico.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Assembleia de estudantes delibera apoio à greve

Cerca de 100 estudantes participaram na noite de ontem da assembleia organizada pelos Centros Acadêmicos dos cursos de licenciatura do IFAL/Maceió, que fez um balanço sobre a greve dos servidores, debateu sobre as precariedades por quais passam os cursos superiores do campus Maceió (na presença de membro da gestão do Instituto) e, ao seu final, deliberou pelo apoio à greve.

A organização da assembleia convidou a reitoria e a diretoria do campus. A primeira se fez presente com o pró-reitor de ensino, Luiz Henrique Lemos, que compôs a mesa e fez uma intervenção. Já a diretoria do campus não compareceu, gerando algumas críticas dos presentes.

Compuseram - também - a mesa servidores aderentes à greve, como o professor de química Alan John, membros dos Centros Acadêmicos, estudantes de outros campi do IFAL e da UFAL, e o Comando de Greve local e nacional, representado pelo professor Alexandre Fleming.

Ao final das intervenções de todos os componentes da mesa, uma rodada de debates se abriu e a plenária dos discentes decidiu (de modo unânime) por apoiar o movimento grevista. Uma primeira atividade de fortalecimento e divulgação da greve foi agendada para a noite da próxima terça-feira, quando um "aulão" será realizado em espaço aberto no campus Maceió.



Estudantes e servidores passaram em salas de aula para divulgar a assembleia no começo da noite

Estudantes e Comando de Greve do IFAL convocando discentes à assembleia

Assembleia contou com a presença de quase 100 discentes e servidores


Messa da assembleia abrindo os trabalhos


Estudantes da UFAL e do IFAL, servidores e gestores do Instituto, mais o Comando Nacional de Greve - representado pelo professor Alexandre Fleming - compuseram a mesa


Público atento à assembleia


Professor Alexandre Fleming falando de sua experiência em Brasília, quando esteve com o Comando de Greve Nacional por nove dias

Assembleia deliberou por apoio a greve e agendou algumas atividades no campus de Maceió

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Docentes da Ufal decidem cruzar os braços


Numa votação apertada, 113 contra 99, os docentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram pela deflagração da greve. A decisão foi tomada durante assembleia da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), ocorrida na manhã de hoje, na Tenda da Cultura Estudantil, no Campus A. Simões.

A assembleia que estava programada para acontecer no auditório da Faculdade de Medicina (Famed) foi transferida para a Tenda da Cultura Estudantil porque pela manhã o campus estava sem energia.

Professores, técnicos administrativos e alunos lotaram o local. A assembleia foi bastante tumultuada. Os ânimos das pessoas ali presentes lembravam os momentos de debate das eleições para reitor da Ufal. Muitas palavras de ordem podiam ser ouvidas.

A categoria questionava o acordo firmado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), ao qual a Adufal é filiada, e pelo Fórum de Professores das Instituições de Ensino Superior (Proifes) com o Governo Federal, na última sexta-feira (26/8), em Brasília.

Antes de definirem a deflagração da greve, os professores fizeram uma votação para saber quantos eram contra ou a favor do acordo firmado pelo Andes-SN e Proifes com o secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPog), Duvanier Paiva. A favor do acordo se posicionaram 77 docentes e contra, 121.

A Assembleia da Adufal reuniu 176 professores. A próxima assembleia ficou agendada para a próxima terça-feira (6/9), às 9h30, no auditório da Famed/Csau.

Nota deste blog: o texto diz que 113 a favor e 99 contra votaram pela deliberação da greve, o que dá um total de 212 votantes. Depois afirma que 121 foram contrários e 77 favoráveis ao acordo assinado pelo ANDES-SN, o que dá 198 votantes. Isso fora as abstenções (que possivelmente houveram). Por fim, o texto finaliza dizendo que 176 docentes foi o total de presentes à assembleia. Está evidente que há uma imprecisão matemática, mas este erro foi da Assessoria da Adufal e não temos como precisar qual número é o correto.

Comunicado do Comando de Greve do IFAL nº 1

O primeiro Comunicado do Comando de Greve do IFAL (que pode ser visualizado logo abaixo) foi lançado (e começará a ser distribuído) hoje nas atividades da greve em Alagoas. O download do comunicado no formato *.pdf pode ser feito clicando aqui.

Siga as informações sobre a paralisação do IFAL, também, via Twitter, pelo perfil @GreveIFAL2011.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Atividades do Comando de Greve na segunda-feira

Nossa greve entrou em sua terceira semana e seguem as atividades de mobilização!

Em Satuba, após atividade do Comando de Greve na parte da manhã, o mesmo reuniu-se com o Reitor Sérgio Teixeira e os diretores dos campi para discutir a suspensão do calendário acadêmico, conforme solicitado via ofício e em reunião na última sexta-feira (26/08).

Durante a reunião, apesar de não optar pelo ad referendum e suspender o calendário, o gestor máximo do Instituto posicionou-se em favor do Comando de Greve e convocou uma reunião extraordinária do Conselho Superior do IFAL para deliberar acerca da suspensão das atividades acadêmicas no período de greve, a qual deve acontecer até o dia 7 de setembro.

Pela noite, já em Maceió, o Comando de Greve participou da segunda reunião entre os professores da licenciatura que aderiram a paralisação para debater os rumos da greve e as próximas atividades a se realizarem no principal campus do Instituto.

No diálogo, os professores maceioenses reafirmaram a necessidade e justeza da paralisação e marcaram duas atividades: uma panfletagem no campus durante a noite de quarta-feira (31/08), quando haverá uma Assembleia dos discentes para debate acerca da greve (com possível participação do Reitor e da Diretoria do campus); e nova reunião do grupo com o Comando de Greve às 18 horas de sexta-feira (02/09).

As Bases continuam deflagrando e fortalecendo a Greve Nacional do SINASEFE

Entramos no trigésimo primeiro dia de greve atingindo a contagem histórica de 223 campi paralisados em 21 Estados (61 sindicatos/associações sindicais estão envolvidos), com algumas das bases aderindo nesta semana ao movimento, atendendo ao chamado do Comando Nacional para o reforço da greve neste momento conjuntural que se intensificam as negociações com o MEC.

Esta postura demonstra que a nossa Greve está fortalecida, mesmo depois da assinatura do acordo Governo e ANDES/PROIFES, quando sequer tivemos condições de dizer não àquela rebaixada proposta, que está bem distante de atender às nossas reivindicações e motivos que nos fizeram entrar nesta Greve.

Hoje na mesa de negociação com o ministro Fernando Haddad tivemos condições de dizer que a nossa Greve continua forte e que nós esperamos um melhor tratamento por parte do governo em abrir o mais breve possível as negociações também no ministério do Planejamento, assim como já ocorreu no MEC. Dissemos claramente que em hipótese alguma aceitaremos dividir a nossa base, acatando apenas o atendimento financeiro de parte da mesma. Temos a clareza de que o Planejamento deveria abrir as negociações para que tenhamos possibilidades de dialogar com a base sobre o que faremos com a proposição que vier a ser apresentada.

Entendemos que manter o canal de negociações fechado com o nosso sindicato só acirra os ânimos e impede a construção de uma saída negociada para a nossa greve. Não sabemos a quem interessa este impasse, mas com certeza não é uma situação satisfatória para a sociedade.

Além das questões econômicas que merecem resposta imediata por parte do Planejamento, é preciso que os pontos no MEC também possam avançar, já que na audiência de hoje ainda não houve uma resposta ao que foi apresentado por nós em momentos anteriores. O ministro se comprometeu em apresentar oficialmente as posições do MEC quanto aos pontos elencados pelo Comando de Greve na próxima terça (6).

Neste momento de expectativa, o melhor que temos a fazer é fortalecer o movimento e realizar ações que pressionem o governo e façam com que a intransigência do Planejamento seja revista. Para isso, será muito importante que cada base realize os atos públicos, radicalizados ou não, assim como já havíamos encaminhado no boletim anterior, demonstrando a nossa força e unidade. No próximo dia 31 de agosto “A EDUCAÇÃO VAI ÀS RUAS” tem que realizar mobilizações e atos em todo o Brasil, demonstrando o corpo e a extensão da nossa Greve Nacional, bem como a Rede Federal que ajudamos a construir.

Devemos ter em mente que até o próximo dia 6 de setembro, quando o MEC irá apresentar sua posição a respeito dos itens de pauta vinculados àquele ministério, devemos continuar fortalecendo a nossa greve e procurando parlamentares e dirigentes de IFEs para que pressionem o governo negociar a nossa pauta. Com isso poderemos tentar também furar o bloqueio imposto pelo Planejamento e Casa Civil para que possamos avançar nas negociações orçamentárias para 2012.

Até lá devemos todos nos manter firmes e confiantes no movimento que ajudamos a construir, sem perder o foco do que pretendemos: a negociação imediata dos itens da nossa pauta de reivindicações, atendendo a todos, Docentes e Técnico-Administrativos em Educação.

Clipping: 30 de agosto

Blog do Reinaldo Azevedo (Veja)

Estadão.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Informações da Greve do SINASEFE

Marcha da Jornada Nacional de Lutas

Abaixo-assinado digital pró-greve já tem mais de 3.400 assinaturas
O abaixo-assinado digital criado para recolher assinaturas de apoio à greve da Rede Federal de Ensino Básico, Profissional e Tecnológico já alcançou mais de 3.400 assinaturas na primeira semana no ar. Clique aqui para assinar!

Crescimento da greve
220 campi estão paralisados pela Greve do SINASEFE. 60 sindicatos/associações sindicais estão atuantes, estendendo o movimento a 21 estados!

Orientações do Comando Nacional de Greve: Fura Greve

Assim como nos casos de abusos e assédio, recomendamos que os comandos locais e seções sindicais nos enviem informações sobre os chamados “fura greve”. É preciso deixar claro que quando a greve está deflagrada não é adequado que sejam oferecidas aulas esporádicas aos estudantes, o ideal é a suspensão do calendário escolar. Diante da paralisação das atividades de setores pedagógicos e de suporte às atividades, mesmo que ocorram aulas estas não serão oferecidas de maneira adequada.

Temos compromisso com a Educação Pública de qualidade e estamos nesta luta para alcançar melhores condições em nossas instituições. É exatamente para garantir que nossos estudantes tenham seus direitos assegurados que vamos estabelecer, ao final da greve, um calendário integral de reposição das aulas.

Portanto, temos que dialogar com todos (as) e explicar que esse é o momento de unir nossas forças para fortalecer a greve e a postura de alguns não pode se sobrepor à vontade da categoria, que luta pela Educação Pública de qualidade.

O acordo assinado com o ANDES nos atende?

Nós do Comando Nacional de Greve entendemos que ainda não. Primeiro no que tange a concepção sim, pois avança na incorporação das gratificações e na perspectiva de reajuste linear, bem como numa possível unificação das carreiras. Porém, dissemos que não, pois os valores são bem abaixo do que pleiteamos e ainda assim mantém a distorção entre a carreira do Magistério Básico, Técnico e Tecnológico e a do Ensino Superior.

Anexo a este boletim segue o termo de acordo firmado entre o governo e o ANDES. Nas tabelas que o acompanham podemos verificar que quando a regra for implementada, apenas em 2012, um professor mestre da carreira da EBTT iniciará com R$ 4.362,69 ao passo que no Ensino Superior este mesmo docente ingressará com R$4.837,65, portanto se há intenção de caminharmos para uma carreira única é preciso que desde já se corrija as distorções, até porque isto aproximaria os percentuais reivindicados em nossa pauta. pauta. Outra questão a ser salientada é que os professores da Graduação à especialização receberão somente um valor médio de 200 reais, e para os mais novos, que ainda estão na Classe DI o valor fica quase pela metade em relação ao final da tabela (DIV ou DV).

Adicionalmente, precisamos ter muita clareza é que ainda nada foi sinalizado em relação aos TécnicoAdministrativos, não entramos nessa greve apenas por reajuste nos salários. Temos sim é que exigir a abertura das negociações no MPOG, assim como já começou a ocorrer no Ministério da Educação.

Negociação no MEC começa a mostrar resultados

Durante as reuniões ocorridas no Ministério da Educação, nos dias 24 e 25 de agosto, enfatizamos que temos questões, como por exemplo a abertura de concursos públicos e o fim das terceirizações, que vem de longa data em nossa pauta. Na última reunião fomos informados de que estaria sendo elaborado um Projeto de Lei que trataria da criação de cargos de professores do Ensino Técnico e Tecnológico e de Técnico-Administrativos em Educação.

Na sexta-feira, dia 26, recebemos a confirmação do envio ao Congresso do PL 2.134/2011 que cria vinte e quatro mil e trezentos e seis cargos efetivos de professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e vinte e sete mil setecentos e quatorze cargos de Técnico-Administrativos em Educação. O referido projeto cria ainda cerca de quatro mil cargos de CD e FG, além de instituir a Função Comissionada de Coordenação de Curso (FCC) para servidores que desempenhem a atividade de coordenação acadêmica. O mesmo PL propõe a equiparação do Colégio Dom Pedro II aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia levando suas unidades a condição de Campi.


Audiência com MEC nesta segunda abordará pauta do SINASEFE


Na sequência das negociações com o MEC, após apresentarmos, em reunião com a SETEC, os itens da nossa pauta que tem relação direta com o ministério, vamos nesta segunda-feira (29), às 11 horas, nos reunir com o ministro da Educação, para que ele possa se posicionar sobre o atendimento de cada ponto apresentado.

Segue abaixo o que enviamos para a assessoria do ministro e que irá pautar o nosso debate na audiência de logo mais:

Excelentíssimo Sr. Ministro,
c/c para o Secretário de Ensino Médio e Tecnológico

A partir das duas reuniões realizadas com este Ministério nesta semana, nos dias 24 e 25 de agosto, respectivamente, com V.Sa. Excelência e com o Sr. Secretário Eliezer Pacheco, estamos encaminhando abaixo o conjunto dos itens da nossa pauta de reivindicações que identificamos como diretamente ligados a esse Ministério, esperando também que o MEC possa fazer a interlocução com o Ministério do Planejamento na busca da abertura das negociações do SINASEFE com as questões vinculadas àquele Ministério.

1 – Reestruturação da Carreira Docente (Lei 11.784/08) e do PCCTAE (Lei 11.091/05):
• Estamos propondo que seja criado um GT entre MEC e SINASEFE para a discussão e elaboração de uma proposta de Reestruturação dessas Carreiras a serem definidas em um calendário até o final do ano de 2012, contido no Termo de Acordo da Greve;
• Implementação de GT MEC/SINASEFE para discutir e construir a inclusão dos TAs das IFEs Militares no PCCTAE, conforme acordo de Greves anteriores (2005/2006);
• Que o MEC promova a interlocução junto ao Ministério do Planejamento a fim de pautar o processo de negociação sobre as duas carreiras (Docentes e TAEs) com relação ao orçamento previsto para 2012, com o estabelecimento do valor orçamentário previsto pelo governo, possibilitando ao SINASEFE apresentar, após o compromisso entre as partes quanto ao orçamento destinado pelo governo, uma proposta de utilização desses recursos. Temos a pretensão de realizar o mesmo processo que utilizamos nas negociações de 2004, quando o governo tinha uma proposta para a aplicação dos recursos orçamentários e o SINASEFE acabou apresentando e tendo como aprovada uma proposta que contemplou muito mais aos interesses da categoria à época.

Vale registrar que neste processo que estamos propondo não estamos incluindo os recursos destinados à incorporação da GEDBT ao vencimento básico, até porque concordamos com tal posição da proposta do planejamento. Queremos fazer uma proposta que utilize os recursos destinados aos reajustes previstos tanto para o vencimento básico quanto para a RT.

2 – Democratização das Instituições Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica:
• Encaminhamento ao Congresso por parte desse Ministério de revisão da Lei dos Institutos Federais, Colégio Pedro II, INES, CEFET e IBC, ampliando para os Técnico-Administrativos todos os direitos quanto à ocupação de cargos, eletivos ou não, destas Instituições;
• Regulamentação quanto à representação das Entidades dos Trabalhadores (as) no Conselho Superior da Rede Básica, Profissional, Tecnológica e Cientifica, estabelecendo tal representação a partir da Entidade Nacional dos Trabalhadores (as) de cada Instituição. Caso haja mais de uma Entidade Representativa, tal representação seria definida através da escolha democrática de todos os trabalhadores (as) lotados na referida Instituição Federal de Ensino;
• Comissão ou GT MEC e SINASEFE para construção de um decreto que estabeleça minimamente os estatutos dos Institutos e demais Instituições da Rede, revendo algumas questões que ficaram pendentes ou que tiveram problemas na regulamentação e implantação desses Estatutos;

3 – Progressão Docente por titulação prevista no Artigo 120 da 11.784/08 e regulamentação desse artigo:
• Retirada das notas técnicas que impedem o cumprimento da referida Lei e o seu artigo 120;
• Suspensão do processo de regulamentação unilateral do MPGO em relação ao artigo 120, com a imediata criação de um GT composto pelo Governo, SINASEFE e CONIF para elaborar essa proposta de regulamentação, conforme o conteúdo do acordo de 2008/2010.
• Já existem inúmeras Instituições implantando tal progressão, gerando também distorções salariais dentro da rede entre os Servidores das Instituições que vêm cumprindo a legislação e aquelas instituições que não.

4 – Admissão Automática dos Títulos do Mercosul:
• A partir do que está previsto no Acordo Internacional do Mercosul, do Decreto Legislativo nº 0800/03 e Decreto Presidencial nº 5518/05, reivindicamos a admissão automática dos títulos, com o estabelecimento de mecanismos que preservem a qualidade dos títulos que venham ser admitidos automaticamente, evitando-se, assim, que seja mantida a burocratização no processo de revalidação como vêm ocorrendo.

Entendemos que a verificação da qualidade seria mantida com o estabelecimento desses critérios e indicativos a partir da indicação de cada Estado Parte que fariam a lista das Universidades habilitadas a terem seus títulos admitidos automaticamente. Também temos a preocupação com a preservação da qualidade, mas não podemos permitir ou aceitar o prejuízo que os trabalhadores já estão tendo, já que foram em busca de tal qualificação a partir do que estava previsto no Acordo Internacional do Mercosul e na legislação decorrente dele;

5 – Auxílio Transporte:
• A legislação foi construída pelo SINASEFE, FASUBRA e MEC e depois negociada junto ao MPOG. Aquela regulamentação e legislação vêm sendo ignoradas pelo governo e a Instrução Normativa nº 4 do MPOG criou distorções na implementação desse benefício, com regras e critérios que contrariam tal legislação. Inclusive o Superior Tribunal de Justiça já se pronunciou por umas três vezes contrário ao conteúdo das exigências contidas na referida Instrução Normativa (ela não foi julgada, mas várias ações isoladas e anteriores já). Ou seja, se existe entendimento diferenciado do MPOG e do SINASEFE, uma das instâncias superiores da nossa justiça já se posicionou favorável a nossa posição. E além do STJ, já estão sendo concedidas várias medidas liminares nas instâncias iniciais da Justiça Federal em favor dos Servidores prejudicados com tal Instrução Normativa. Além das questões legais, existem problemas na implementação desse auxílio nos novos campi da rede, quando da aplicação dessa instrução normativa já que muitas vezes os trabalhadores (as) são originariamente de outros municípios e em muitos casos não há transporte coletivo suficiente para o atendimento das demandas e, portanto, o Servidor é obrigado a utilizar transporte particular ou alternativo.

6 – Progressão por capacitação no PCCTAE:
• Cumprir o artigo 10 do PCCTAE conforme já foi feito no momento de implantação do referido plano de carreira. Vale registrar que no enquadramento dos Servidores que já estavam no quadro das Instituições foi observada a carga horária do curso com o respectivo enquadramento no nível de capacitação correspondente a esta carga horária. O texto da Lei diferencia a progressão por avaliação de desempenho (para o nível IMEDIATAMENTE subsequente) da progressão por capacitação (para o nível subsequente de acordo com o anexo da Lei – tal anexo prevê apenas a carga horário para cada nível de capacitação).
• Já existem inúmeras Universidades e Institutos que vêm aplicando tal progressão nos moldes daquilo que defendemos como correto e legal, criando com isso distorções para os Servidores que estão lotados em Instituições que não estão aplicando corretamente a legislação.

7 – Concursos Públicos para Docentes e TAEs na nossa Rede:
• Reivindicamos a inclusão no Termo de Acordo da Greve da previsão de vagas e do cronograma para a realização desses Concursos, bem como ter acesso ao PL que foi verbalizado nas reuniões realizadas.

8 – 30 horas semanais para os TAEs:
• Publicação de orientação do Ministério da Educação para as Instituições da Rede para promoverem a implantação do regime de trabalho, assim como foi publicado em Portaria Ministerial do MEC.

9 – GT Terceirizações:
• Desde a implantação do PCCTAE FASUBRA e SINASEFE vêm reivindicando a abertura desse GT, em complemento ao que foi acordado e construído do PCCTAE.

Sem mais para o momento,

Comando Nacional de Greve do SINASEFE

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Clipping: 26 de agosto

OparaNews

Agenda da Semana


30/08 (terça-feira): Reunião com estudantes no campus do IFAL/Maceió.

31/08 (quarta-feira): Reunião com estudantes e pais no campus do IFAL/Maragogi, às 10 horas; Panfletagem no campus do IFAL/Penedo.

01/09 (quinta-feira): Ato público em Maceió.

02/09 (sexta-feira): Reunião do Comando de Greve, às 9 horas, na sala dos professores do IFAL/Maceió.

Comando de Greve pede suspensão das atividades acadêmicas ao Reitor do IFAL

O Comando de Greve do IFAL foi recebido na tarde de hoje pelo Reitor do Instituto, Sérgio Teixeira, em seu gabinete, e protocolou um pedido oficial ao gestor: a suspensão do calendário acadêmico no período da greve. Foi a segunda vez nesta paralisação que o Reitor recebeu o comando local do movimento paredista.

No pedido, entregue por escrito via ofício nas mãos do próprio Reitor, o Comando de Greve argumentou linkando três pontos:
  1. Que a categoria dos servidores do IFAL entrou em greve por decisão da maioria, em votação realizada na assembleia do último dia 8;
  2. Que todos os procedimentos legais para a instauração da greve, 72 horas após sua aprovação, foram tomados pelo Comando de Greve do IFAL, que foi formado imediatamente após a deliberação da paralisação;
  3. Que, graças a isso, desde o dia 12 de agosto, o Instituto está de greve de modo oficial e legal, portanto nada mais justo que seu calendário seja suspenso pela autoridade máxima da autarquia federal e retorne somente após o final da paralisação, evitando danos a discentes e servidores; e respeitando a decisão democrática da maioria.
O próprio Reitor, que recebeu o Comando de Greve na data da instauração da mesma, deixou seu entendimento de que a paralisação é justa e legal naquele encontro. Por isso, o Comando acredita que o gestor manterá sua coerência e não somente atenderá, mas será um dos defensores do pedido.

Sérgio Teixeira não decretou ad referendum, como solicitado no ofício, o congelamento do calendário na reunião. Mas foi sensível ao pedido e ficou de convocar uma reunião com o Conselho Diretor do IFAL (com os diretores dos 11 campi), garantindo nesta a presença do Comando de Greve, para o início da próxima semana, quando tomará uma decisão acerca da reivindicação.

Durante a reunião, professores e técnicos ainda relataram situações constrangedoras de assédio moral que estariam sofrendo dentro do IFAL, principalmente no campus de Satuba. O Reitor se mostrou consternado com as acusações feitas e se colocou ao lado dos reclamantes, prometendo providências de sua parte para a resolução dos problemas.

Comando de Greve se reuniu hoje na sede do SINTIETFAL

Na manhã de hoje, o Comando de Greve do IFAL esteve reunido na sede do SINTIETFAL para um balanço da semana de paralisação e o planejamento das próximas ações do movimento. As conjunturas local e nacional da greve foram debatidas pelos 16 presentes, entre os quais uma estudante.

As próximas atividades da greve deverão ser um Seminário acerca da Expansão do Ensino Federal e do Pronatec, com professores da UFAL e/ou do Comando Nacional de Greve; e uma reunião ampliada com os estudantes do Instituto.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Clamamos por Políticas Educacionais

Ouvir frases como: “A educação irá ser prioridade em nossas metas”; “O alicerce do país é a educação”; “A valorização do professor é de fundamental importância para o desenvolvimento educacional”; faz-nos refletir a época em que vivemos e não há como nos enganarmos – estamos falando de eleições.

Seja qual for o partido político ou candidato, de qualquer esfera de poder, é sabido que os seus discursos políticos vêm carregados de questões referentes à melhoria do quadro atual da educação; pois, atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento da nação. Eis, o porquê dos nossos políticos vestirem a camisa com tanta euforia na época de suas campanhas para falar da educação.

Reflexo disso é que a própria população vê a educação como um valor, tendo-a como perspectiva de mudar suas condições de existência – seja qual for sua classe social. É inegável que, por meio da produção do conhecimento, um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Qual a mãe ou pai de família desse país que deseja que seus filhos tenham oportunidades que eles não tiveram? Qual pai ou mãe que nunca falou que o melhor meio de vida digno é através da educação? Quem nunca ouviu das pessoas mais vividas que o conhecimento é o maior bem da vida, o único que iremos levar pra sempre e que não há quem tome?

Observando tais questionamentos, é fato que o papel da educação é visto por todos como de fundamental importância; como também a preocupação por uma educação de qualidade é almejada por toda população. Não é à toa que essa ocupa os centros das discussões e pensam-se a educação como pressuposta para formar cidadãos críticos e reflexivos, aptos a mudar a sociedade como cidadãos transformadores.

Com isso, nos últimos anos, é fato que o cenário da educação tenha melhorado, desde a mudança da sua estrutura até as várias concepções e ideologias, recebendo um pouco mais de atenção. As escolas de ensino médio e fundamental como também as universidades se tornaram locais de grande importância para ascensão social e muitas famílias têm investido com esperança e perspectiva de vida; o que gerou melhorias significativas para a população, principalmente a que tem menos poder aquisitivo. Contudo, muito embora o Brasil tenha avançado nas últimas décadas, ainda se há muito para ser feito.

Eis o cenário que a educação vem ocupando na sociedade. E este cenário é o mesmo em que ainda se investe apenas 5% do PIB – Produto Interno Bruto – na educação e não há valorização dos seus profissionais. Além disso, vê-se a educação como um “gasto” e não como um investimento, pois os seus resultados são em longo prazo e para os políticos eleitos que administram por quatro anos, calçar uma rua, os renderão mais votos para reelegerem – o que interessa do que investir na educação.

Gostaria de ser romântica, mas lamento por não ser; pois, realmente gostaria de falar que essa realidade só foi uma fase da nossa história ou pensar até mesmo em associar esses problemas a específicos grupos políticos ou a políticos particulares. Mas nosso quadro atual exige que sejamos realistas. A realidade é que, até nossos dias atuais, nunca tivemos um governo que priorizasse a educação, seja municipal, estadual ou federal.

Com isso, nós, alunos e servidores do IFRN/Campus Ipanguaçu, trazemos à tona as condições da estrutura atual da educação no Brasil. E, por meio desse texto, comunicamos à sociedade que 175 institutos federais de educação estão em greve, reivindicando por melhores condições no âmbito educacional.

Desta forma, nós, alunos, pomos nosso senso crítico e político em prática, adquiridos nesse processo educacional, no qual estamos envolvidos, apoiando a causa dessa greve, por reconhecermos a necessidade de cobrar respeito do governo federal e um tratamento digno com a educação pública de qualidade. O que nos leva a recusarmos a viver em um país que não dá condições e uma estrutura educacional digna de respeito, pois todos nós merecemos, precisamos, e acima de tudo temos “direito” a uma educação de qualidade, a um emprego decente, saúde, uma casa pra morar e chamar de nossa.

Além disso, queremos deixar bem claro que apesar das coisas nesse país caminharem por vontades e apadrinhamentos políticos, nós não estamos pedindo favores e sim cobrando o que é nosso por direito. E, é um crime que não tenhamos! Onde está a democracia? Afinal, que país é este?

Queremos garantir que o investimento não pare, para que haja desenvolvimento. A sociedade é testemunha que em decisões como essas, os mais prejudicados é própria sociedade, mais especificamente os alunos e o movimento grevista. No entanto, a educação vem enfrentado situações que prejudicam a categoria dos servidores e, consequentemente, as instituições e tudo isso nos leva a nos posicionarmos e cobrarmos mudanças por parte do governo Dilma. Aproveitamos também para nos solidarizarmos com os servidores do governo estadual, pois a UERN está em greve reivindicando por mudança de postura do governo Rosalba. São estes, os nossos governantes, os reais responsáveis por esse prejuízo causado à sociedade.

É comum, quando há movimentos grevistas principalmente na educação, a sociedade associar aos movimentos, sinônimos como: “vagabundos” aos integrantes, que “não querem trabalhar, que só querem saber do bolso deles” e tantas outras coisas... No entanto, o que não é sabido pela população são as reais causas desse movimento e a responsabilidade acaba ficando com os professores e envolvidos na greve. Mas, ironicamente, o professor é o responsável para melhorar a cidadania, já que a área da educação é imprescindível para fundamentar o alicerce do país.

Mas, reflitamos! O professor é um profissional, assim como os engenheiros, médicos, arquitetos, advogados e, também, batalharam para isso, estudando como eles. Então, por que eles são os mais desvalorizados? Antes de serem profissionais, será que eles não são pessoas que tem necessidades básicas como todos?

Sociedade precisamos acordar para as injustiças que são propagadas onde vivemos! A responsabilidade deste país em ter uma educação de qualidade não está exclusivamente no professor. Está nas administrações políticas, sejam quais forem. Por isso, temos que cobrar soluções para o problema da educação no Brasil, que até mesmo não é apenas de quem estuda no IFRN, pois mesmo com os problemas, somos privilegiados se nos compararmos com as demais instituições de ensino. Mas, não queremos privilégios que só atingem a uma parte da população; queremos o cumprimento dos nossos direitos! Daí, as reivindicações da greve, para negociar com o governo, buscando se resolver o quanto antes as questões em pauta.

Estas, inclusive, propõem um tratamento no que se refere à retomada dos recursos públicos, com os fins das terceirizações (que por sinal, sai muito mais caro para o governo, logo pro nosso bolso!); a valorização dos profissionais da educação, com a reestruturação das carreiras e reajustes de salários bases (o que implica, essencialmente, na qualidade da educação, pois como queremos uma educação de qualidade com profissionais que não sejam bem remunerados? Levando a má qualidade dos serviços). Já se vulgarizou na sociedade, inclusive, o papel do professor, pois com todas estas questões que envolvem a educação e além do mais com os salários que o são pagos aos professores, a população, já tem sentem receio com relação a essa profissão, levando à evasão de profissionais de qualidade na área da educação.

Outra questão é contra ao projeto de lei que congela gastos com servidores e serviços públicos, além de estabelecer avaliação para demissão dos servidores, criarem fundos privados de previdência no serviço público e demais projetos que estão em tramitação no congresso para tirar direitos adquiridos. Finalmente, no último ponto que ressaltamos, retira a estabilidade do servidor público, dando margem a manipulações de subordinações que levam à repressão da autonomia. Além de cobrar que a educação seja orçada em 10% do PIB.

Portanto, é diante dessa situação da educação brasileira que estamos em greve, pois clamamos por políticas educacionais já! Se um país desenvolve-se sem sua população se desenvolver, a situação desta população é de alienação, o que até mesmo é cômodo para a classe política, pois enquanto nós vivermos submissos, sem pessoas que pessem, toda eleição haverá compras de votos em troca de sacos de cimento, tijolos, botijão de gás e etc.). Os serviços públicos dependerão da boa vontade deles e a sociedade nunca terá autonomia. O que implicará que as mudanças que tanto o João, a Maria e de suas próximas gerações, de você que está escutando ou lendo essas palavras, nunca acontecerão enquanto tivermos um sistema que deixa a educação em segundo, terceira ou, até mesmo, nenhum plano, nos mantendo oprimidos de um sistema que enriquece a poucos em detrimento de muitos.

É por isso que estamos em GREVE, pois muito embora nós, alunos, atualmente do IFRN, termos uma educação pública diferenciada, queremos garantir que essa qualidade seja mantida e continue em desenvolvimento. Para tanto, é preciso que o governo não pare com os investimentos, pois por enquanto é até muito cômoda a situação atual. Mas, reiteramos que o que queremos garantir é uma perspectiva que seja boa para todas as pessoas. E essa coisa se chama educação e democracia. E a greve é a luta para a garantia da educação de qualidade.

Texto de Jailma Lopes Dutra Serafim, aluna do 3º ano do Curso Técnico Integrado de Informática do IFRN-Campus Ipanguaçu. Retirado do Blog Os Amigos da Onça.

Clipping: 25 de agosto

Aqui Acontece

Maceió Agora

Minuto Arapiraca

O Jornal

216 campi paralisados!

A maior greve da história do SINASEFE atingiu ontem a marca de 216 campi em 21 Estados. 58 sindicatos/associações sindicais encontram-se envolvidos no movimento grevista, de acordo com o Boletim Especial de Greve do SINASEFE n° 12, lançado em 24/08/2011 e que pode ser visualizado em sua íntegra clicando aqui!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Assembleia Geral dos Servidores reafirma e fortalece a greve!

A primeira Assembleia Geral dos Servidores do IFAL durante a greve contou com a presença de técnicos, docentes, estudantes e membros da direção nacional do SINASEFE, tendo bastante movimentação e se transformando em uma atividade de grande importância para o fortalecimento da greve do IFAL.

Pontualmente às 9 horas, como agendado, foi feita a abertura da assembleia, com uma explanação sobre a conjuntura local e nacional do movimento. Em seguida, a Secretária Geral do SINASEFE, Tânia Guerra, falou sobre a greve nacional e a necessidade de mobilização das bases do Sindicato Nacional para que o movimento paredista se faça vitorioso.

"O MEC nos disse que não tem nada para esse ano e é muito difícil algo para o ano que vem", disse Tânia sobre a pauta salarial dos servidores. A Secretária Geral relembrou também que, naquele momento, em Brasília, o Secretário da Educação Fernando Haddad estaria se reunindo com SINASEFE.

Clério Lucas, primeiro tesoureiro, e José de Araújo Pereira, secretário-adjunto de políticas educacionais e culturais, foram outros membros da direção nacional do SINASEFE que se fizeram presentes e trouxeram a climatização do movimento nacional para os servidores e estudantes do IFAL. Alexandre Fleming, professor do IFAL/Murici que esteve em Brasília durante toda a semana por determinação da assembleia do dia 8, retornou ontem e - como membro do Comando de Greve Nacional - também expôs o contexto nacional do movimento.

Durante as quase três horas de debate, estudantes e servidores fizeram perguntas e os Comandos de Greve local e nacional, presentes no auditório do campus Maceió, deixaram os esclarecimentos devidos.

Aos que, infelizmente, ignoram a greve e furam a mesma: a greve, declarada pela categoria, existe, é um fato, e deve ser respeitada. Greve é um direito constitucional de todo trabalhador! O calendário acadêmico será prolongado com o número de dias de paralisação e qualquer atividade realizada durante a mesma será considerada nula. O próprio reitor Sérgio Teixeira garantiu respeito à paralisação!

Aos que acham a greve enfraquecida: o IFAL não é apenas o campus de Maceió. No interior, os campi estão parados, a adesão é praticamente completa e - em questão de dias - deve atingir os 100% de alcance.

Aos que acham que a greve é desnecessária: consultem os próprios contra-cheques e reflitam se o número ali estampado traduz o valor da atividade desenvolvida. E façam, também, visitas aos campi do interior do Estado, em especial Murici e Penedo, onde a situação ultrapassada o caos, tornou-se inadjetivável. Clique aqui e leia a Carta Aberta de Murici. Clique aqui e veja um breve relato do campus de Penedo.

Nossa greve segue firme e forte. 108 servidores estiveram presentes e não houve uma colocação sequer contrária ao movimento. Vamos à luta, pois só com uma forte mobilização conseguiremos a devida valorização que a educação merece. Educação tem que ser prioridade: 10% do PIB para a educação, já!

Continuando a agenda do movimento, nacionalmente houve a Marcha a Brasília, realizada como desfecho da Jornada Nacional de Lutas. Localmente, o Comando de Greve - que visitou ontem Satuba, com ótima recepção - foi até Piranhas, onde participou de atividade com professores pela noite e, amanhã de manhã, dialogará com estudantes.

Sexta-feira (26/08), às 9 horas, na sede do SINTIETFAL, acontecerá nova reunião do Comando de Greve, onde qualquer servidor e/ou estudante pode se fazer presente. Nesta reunião, uma nova assembleia deverá ser agendada.

Enfim, o governo nos recebeu em greve


Após 24 dias da nossa greve, com mais de 200 campi paralisados, fomos recebidos, nesta quarta-feira (24/08), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência com o Comando Nacional de Greve do SINASEFE. Por mais que tenha sido importante a participação do CONIF na realização dessa audiência, entendemos que a força e tamanho da nossa greve garantiu que fossemos recebidos.

Começamos a audiência enumerando os motivos que nos levaram à greve, com a distribuição da nossa pauta aos presentes e a apresentação do quadro de greve. O ministro demonstrou sua vontade em negociar com o SINASEFE, mas pontuou que não caberia ao MEC a negociação sobre a parte financeira da nossa pauta. Ele afirmou que qualquer questão que tenha relação direta com o orçamento de 2012 deve ser tratada em mesa com o ministério do Planejamento. Pontuou, inclusive, que a questão orçamentária precisaria ser definida até o final desse mês.

Afirmamos que a questão orçamentária não poderia definir o fim do nosso movimento e que, certamente, esse assunto será pautado apenas quando o governo apresentar oficialmente uma proposta que atenda às nossas reivindicações. Dissemos, ainda, que o fato de termos pautas a serem tratadas nos dois Ministérios - Educação e Planejamento - temos necessidade de iniciar o quanto antes as discussões com estes dois ministérios, desde que o MPOG acabe com a intransigência em não nos receber.

Em relação aos pontos específicos da pauta, reconhecidamente vinculados ao MEC, Haddad respondeu que pretende fazer a negociação com o SINASEFE o quanto antes, inclusive apresentando um posicionamento sobre cada item já na próxima semana.

Sobre a pauta financeira, o ministro se comprometeu a fazer a interlocução com o MPOG, promovendo uma audiência da Central que representa o SINASEFE, a CSP-CONLUTAS, com aquele ministério, para que o governo apresente a proposta para a Carreira dos Docentes. Imediatamente pontuamos que reivindicamos também a apresentação de proposta para os Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) e que qualquer negociação com o SINASEFE deve atender aos dois segmentos.

Ao final desse ponto ficou acordado que o SINASEFE confirmaria ainda hoje a ida da CSP-CONLUTAS ao MPOG para o recebimento oficial das propostas a serem encaminhadas às Bases do SINASEFE , o que já foi feito junto à chefia de gabinete do ministro.

Ao final da reunião, conseguimos estabelecer um calendário mínimo para a continuidade das negociações com o MEC, em resposta às indagações e questionamentos apresentados durante a audiência. Esse calendário está constituído inicialmente de duas reuniões: a primeira, amanhã, dia 25 de agosto, às 10 horas, como reunião intermediária e preparatória, onde apresentaremos as questões tecnicamente para o Secretário da SETEC; a segunda reunião já está agendada para a próxima semana, onde iremos fazer uma interlocução e negociação diretamente com Fernando Haddad. Vale registrar que indicamos que tal audiência seja realizada na segunda ou na terça (29 e 30 de agosto, respectivamente).

A avaliação dos participantes da audiência é que não devemos ter expectativas sobre qualquer negociação até que propostas concretas sejam apresentadas, tanto pelo MEC como pelo MPOG. Entretanto, não podemos desprezar que o fato do ministro da Educação ter atendido ao pedido do CONIF para a realização dessa audiência demonstra, pelo menos, a disposição para apresentar algo a fim de negociar nossa pauta. Caso contrário, como nossa greve já indica, o governo verá que o nosso movimento é muito mais sólido e combativo do que estão imaginando.

Mais de 20 mil marcham sobre Brasília


Nesta quarta-feira (24/08) mais de vinte mil pessoas, entre trabalhadores (as) do campo e da cidade, além de estudantes e aposentados, estiveram marchando sobre as ruas da capital federal. A marcha faz parte da Jornada Nacional de Lutas, e reuniu mais de 15 entidades.

A Marcha partiu do Eixo Monumental, na altura ginásio Nilson Nelson, indo até a Esplanada dos Ministérios. Um número enorme de faixas e outros materiais de divulgação das bandeiras empunhadas pelas variadas comitivas que participaram do evento inundou as ruas de Brasília.

Ao final da Marcha, os integrantes das várias bases do SINASEFE foram até o MEC e MPOG, no gramado central da Esplanada, quando dezenas de companheiros (as) em greve, e também estudantes que apoiam o movimento, demonstraram a sua disposição em continuar tocando a luta e a greve. Foi realizada uma verdadeira Plenária a céu aberto, com depoimentos de um grande número de Seções Sindicais que nunca tinham deflagrado uma greve, reafirmando sua disposição para a continuidade e radicalização do movimento.

Na avaliação dos presentes, fizemos uma importante atividade, o que certamente dará bastante fôlego para as bases e para a nossa greve. Temos a base preparada para o confronto, o que deixa o Comando Nacional de Greve ainda mais alerta para a responsabilidade de tocar e organizar o movimento.

Gostaríamos de fazer homenagens a todas as Bases que enviaram caravanas para a Marcha, bem como aos companheiros (as) de campi que ainda não possuem Seções Sindicais do SINASEFE que enviaram delegações. Esta Greve realmente é um marco na história do nosso Sindicato Nacional.

Marcha Unificada reúne mais de 20 mil pessoas em Brasília


Mais de 20 mil pessoas enfrentaram o calor e a falta de umidade na capital brasileira e marcharam juntas pela Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira (24). A manifestação faz parte Jornada Nacional de Lutas organizada por centrais sindicais, sindicatos de trabalhadores do serviço público e privado, movimentos sociais e populares. A passeata terminou com um ato em frente ao Congresso Nacional.

Servidores públicos federais, trabalhadores rurais, estudantes e militantes de movimentos sociais carregavam cartazes e bandeiras com eixos de luta, nos quais cobravam mais atenção e respeito às reivindicações apresentadas ao governo. Um dos destaques da manifestação foi a campanha pela aplicação dos 10% do PIB para educação pública, já!

No trajeto, diversas lideranças sindicais e de movimentos sociais fizeram falas criticando a política econômica do Governo Dilma, de redução de investimentos no serviço público e em áreas sociais, como Educação e Saúde. Os despejos de moradores por conta das obras da Copa e de Belo Monte também foram alvos de duras críticas dos manifestantes, que exigiram uma resposta imediata do executivo para o problema.

A presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, destacou a importância da mobilização conjunta das entidades, que devem seguir firme na luta pelas suas reivindicações. “Essa demonstração de força não pode parar aqui, nesse importante ato nacional. É preciso dar continuidade. O ANDES vem realizando assembleias para avaliar a proposta do governo e decidir os rumos da mobilização”, informou Marina. Ela convidou todos os movimentos presentes à aderirem a campanha pela aplicação dos 10% do PIB na educação pública, já!

Os manifestantes também declaram apoio aos povos da África do Norte, da Líbia, da Palestina, aos manifestantes na Europa e América Latina e ao movimento pela educação no Chile e aos trabalhadores que realizam paralisação de 48 horas naquele país.

As entidades participantes da marcha levaram suas reivindicações ao governo, Congresso Nacional e ao judiciário. Durante a manifestação, representantes das entidades foram recebidos na Casa Civil pelo Secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e na Câmara dos Deputados, pelo presidente da casa, Marco Maia. Está previsto para a noite desta quarta (24), um encontro dos dirigentes o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto.

Casa Civil

O Secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, recebeu dos representantes das entidades sindicais e movimentos sociais a plataforma unitária de lutas – veja aqui o documento – onde constam os eixos gerais de luta.

Participaram do encontro, José Maria (CSP-Conlutas), Marina Barbosa (ANDES-SN), Guilherme Boulos (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – Mtst), José Hamilton (Condsef), Quintino Severo (Central Única dos Trabalhadores) e Pedro Armengol (Central Única dos Trabalhadores) e Cléber Buzatto (Via Campesina).

Os dirigentes também apresentaram reivindicações específicas. O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, cobrou do governo ação imediata a respeito dos despejos que estão ocorrendo por conta das obras da Copa e da Usina de Belo Monte e também uma justificativa para o corte de repasse de verbas ao programa Minha Casa, Minha Vida, o que segundo ele tem inviabilizado uma série de obras que deveriam atender aos trabalhadores sem teto.

A presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, colocou também na mesa a questão da necessidade de maior investimento por parte do governo na educação, com a aplicação imediata de 10 % do PIB. Chamou atenção ainda para a dificuldade de negociação enfrentada por todas as entidades dos servidores públicos federais (SPF) junto ao governo.

O representante da Casa Civil disse que considera um absurdo a forma como o despejo dos moradores está sendo feita, por conta das obras da Copa e de Belo Monte. Carvalho ressaltou que a desocupação das áreas muitas vezes é necessária, mas pode ser executada de uma forma menos prejudicial às famílias despejadas. O secretário se comprometeu fazer um diagnóstico imediato dos impactos das obras e criar um fórum de discussão e acompanhamento com a participação dos movimentos sociais.

Quanto às reivindicações dos SPF, Carvalho disse que conversaria com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com a presidente Dilma, para avaliar se existe a possibilidade de avanço nas negociações da pauta geral e das específicas.
Propôs ainda a participação das entidades em fóruns de discussão já em andamento na Cassa Civil, que tratem dos pontos abordados na plataforma unitária.

Congresso

O presidente da Câmara, Marco Maia, também recebeu dos representantes dos movimentos sindicais, estudantil e sociais a pauta elaborada pelas entidades.

O 2º tesoureiro da Andes, Almir Meneses Filho, cobrou do deputado um posicionamento da casa em relação ao percentual do Produto Interno Bruto destinado à educação pública. Segundo ele, atualmente, as verbas para esse setor representam apenas 4% do PIB. As entidades defendem que seja destinado, imediatamente, no mínimo 10% do PIB.

Maia destacou que o assunto já está sendo discutido no âmbito da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PL 8035/10).

Plenária 10% PIB para Educação Pública, Já!

Na tarde desta quarta-feira (24), várias entidades que participaram da marcha compareceram à plenária da campanha "10% do PIB na Educação Pública Já!", onde foram definidos os próximos rumos da campanha, com a consolidação de comitês regionais em todos os estados, para a ampliação e fortalecimento da campanha, e a realização de um plebiscito nacional na semana da Pátria, em novembro. A próxima reunião da organização da campanha foi agendada para 5 de setembro.

Clipping: 24 de agosto

Globo News

Preview do blog!

Caros e caras colegas, hoje foram realizadas duas atividades importantíssimas de nossa greve.

Em âmbito nacional, a Marcha a Brasília da Jornada Nacional de Lutas. Em âmbito local, a primeira Assembleia Geral dos Servidores da greve do IFAL.

Logo mais, informações e fotos de ambas as atividades aqui em nosso blog!

Boletim A Voz do Servidor do SINTIETFAL n° 1

O SINTIETFAL lançou o Boletim A Voz do Servidor (que pode ser visualizado logo abaixo) em edição voltada à divulgação da greve e o distribuiu pelos campi do IFAL. Nos murais informativos das unidades de ensino o mesmo já pode ser encontrado. O download do informativo no formato *.pdf pode ser feito clicando aqui.

Siga as informações sobre a paralisação do IFAL, também, via Twitter, pelo perfil @GreveIFAL2011.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Moção de apoio do Sintufal à greve do IFAL

Os técnico-administrativos da UFAL, em greve nacional desde o dia 10 de junho de 2011, reunidos em assembleia do Comando Local de Greve no dia 19 de agosto de 2011, decidiram por UNANIMIDADE:

Manifestar total apoio e irrestrita solidariedade aos trabalhadores (técnicos e docentes) do IFAL (Instituto Federal de Alagoas) que deflagraram greve no Estado de Alagoas;

Repudiar toda e qualquer tentativa de retaliação ao movimento paredista, o qual entendemos ser justo e em defesa de um serviço público de qualidade.

PELA UNIDADE DAS LUTAS DOS TRABALHADORES!

Maceió-AL, 19 de agosto de 2011.

Assembleia dos Técnico-Adminstrativos em Educação da UFAL

Comando Local de Greve.

Abaixo-assinado em apoio à greve!

Clipping: 23 de agosto

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O Jornal

Primeira Edição

Assembleia Geral dos Servidores acontece amanhã!

Nesta quarta-feira, 24 de agosto, a partir das 9 horas, no auditório do IFAL/Maceió, acontecerá a primeira assembleia da greve do IFAL, a qual debaterá o andamento da paralisação local e nacional; a situação das negociações com o governo; e traçará - também - as próximas ações da greve dos servidores, que foi deliberada em Alagoas no último dia 8 e está instaurada legalmente desde o dia 12 de agosto.

O Comando de Greve local tem realizado passagens pelos campi espalhados pelo Estado para divulgar as pautas da greve; a necessidade da paralisação como instrumento de luta e pressão por melhorias no Instituto; e a importância da mobilização de toda a comunidade acadêmica durante o movimento paredista: não é esta uma greve para "ficar em casa" ou por uma luta exclusivamente salarial, é uma greve que se pretende fazer com intensa mobilização e por melhorias nas unidades de ensino do IFAL!

Ontem, os alunos dos cursos de licenciatura de Maceió se reuniram e demonstraram apoio e sensibilidade à paralisação dos servidores, inclusive se comprometendo em comparecer na assembleia e elaborar uma pauta de reivindicações do corpo discente, para incorporar a pauta local já existente.

A greve nacional, que Alagoas optou por aderir na assembleia do dia 8 de agosto, já dura 23 dias e atinge 192 campi em 21 unidades federativas - é a maior greve da história do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE). Em Alagoas, é a primeira greve do IFAL desde sua criação, já que a anterior, em 2006, aconteceu no antigo CEFET.

Mais de 190 campi já estão paralisados!

Após 23 dias da greve nacional do SINASEFE, 192 campi em 21 estados estão com suas atividades paralisadas. 57 seções sindicais/sindicatos estão conduzindo o movimento.

Os primeiros resultados da greve e a necessidade de radicalização

Chegamos ao 22º dia de uma greve muito forte na base do SINASEFE, com mais de 180 campi paralisados. A FASUBRA ultrapassou 60 dias em greve, e após o ANDES-SN aprovar um indicativo de greve, o governo se articulou para tentar desmobilizar uma possível unidade na greve do setor da Educação Federal. A manobra utilizada foi a apresentação de uma proposta para os Docentes de toda Rede Federal de Ensino, o que demonstra claramente os ganhos e a pressão política da nossas greves.

A proposta apresentada é rebaixada quanto a números e prazos, não alcança sequer a inflação do segundo semestre de 2010 e tem a previsão de sua implementação efetiva apenas para março de 2012. Entretanto, a proposta apresenta duas questões importantes que sempre consideramos em nossos debates: reajusta linearmente o vencimento básico e a RT dos docentes; e estabelece o fim das gratificações na remuneração docente, diminuindo para duas o número de linhas nos contracheques (Vencimento Básico e RT).

Tal recuo em relação à política remuneratória a partir das gratificações e a valorização (mesmo que mínima) do vencimento básico demonstra o temor do governo quanto ao que nosso movimento pode construir e alcançar. Ou seja, é possível arrancar outros resultados, estendendo os avanços dessa negociação para mais itens das nossas pautas e também ampliando para os técnicoadministrativos a negociação que, a princípio, só está acontecendo para Docentes.

Nossa 102ª PLENA debateu esses e outros pontos relativos à greve e o tom predominante foi de que devemos radicalizar nosso movimento para abrir já as negociações. Temos que mostrar à sociedade que o governo não quer negociar com as entidades e que não está aberto ao diálogo e que, portanto, essa greve continua somente por tal intransigência. É preciso deixar bem claro que para a greve acabar temos que ser recebidos pelo governo, iniciando efetivamente as negociações que possam por fim ao nosso movimento de greve.

E para alcançarmos os nossos objetivos temos que nos manter firmes na construção e radicalização da Greve, bem como na resistência aos ataques que sofreremos neste próximo período. Devemos também buscar a unidade na greve com a FASUBRA e a ampliação dessa parceria com o ANDES, bem como com outros setores do Serviço Público Federal que ainda não definiram sua entrada na Greve.

Neste próximo dia 24 de agosto poderemos ter um novo marco na mobilização dos trabalhadores (as) contra a política do governo, e isso poderá dar inclusive um novo gás ao nosso movimento e às greves que estão em curso. Para tanto devemos dedicar esforços para virmos a manifestação na Esplanada dos Ministérios, bem como todo tipo de manifestações e atividades que procurem divulgar nossas reivindicações e cobrar e denunciar o governo pela intransigência em não negociar as Greves de SINASEFE e FASUBRA.

Todos às ruas e à greve.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Em reunião, estudantes demonstram apoio à greve

Cerca de 60 alunos dos cursos de Biologia; Matemática; Química; Tecnologia em Alimentos; e Turismo e Hotelaria; reuniram-se na noite de hoje para debater a greve dos servidores do IFAL.

A reunião, que aconteceu no campus de Maceió, contou com a presença de professores e membros do Comando de Greve do IFAL, que esclareceram as pautas da greve e receberam a solidariedade dos discentes.

Muitas queixas foram feitas acerca da precariedade existente no IFAL/Maceió, como falta de laboratórios, de livros na biblioteca, o reduzido quadro de professores, dentre outros problemas. Com ou sem greve, segundo os estudantes, o semestre atual já estaria perdido pois muitas das disciplinas do período estão sem professores.

Unanimemente, as intervenções foram de apoio à paralisação, tratando a mesma como necessária para exigência de uma melhor condição do Instituto.

Os alunos optaram, durante a reunião, por apoiar a greve e marcaram outra sessão de debate para elaborar uma pauta de reivindicações do corpo discente e apresentá-la junto da pauta do movimento grevista. A nova reunião deve acontecer às 19 horas da próxima quarta-feira.

Muitos dos estudantes ainda ficaram de comparecer na Assembleia dos Servidores do IFAL, que acontecerá na próxima quarta-feira, às 9 horas, no auditório da unidade de Maceió.

Alunos debatem a necessidade da greve e consolidam apoio aos servidores

Estudantes dos cursos de licenciatura do IFAL/Maceió reuniram-se na noite de hoje para debater a greve dos servidores. O Comando de Greve se fez presente no debate e recebeu apoio amplo dos discentes.

Manhã de intensa atividade do Comando de Greve em Maceió

A segunda-feira chuvosa não foi capaz de desmotivar o Comando de Greve do IFAL, que iniciou sua segunda semana de atividades da greve com panfletagem e diálogo com a comunidade acadêmica no campus Maceió.

O carro de som na porta do campus e a panfletagem do segundo Boletim de Greve pelo movimento iniciou a atividade. Logo após, o comando realizou passagens em sala de aula.

Durante o percurso, feito pelas dependências da unidade de ensino e com entradas nas salas com aula, o Comando foi muito bem recebido. Estudantes, técnicos e docentes tiravam dúvidas e demonstravam apoio e sensibilidade com as pautas da greve.

A assembleia de quarta-feira foi amplamente divulgada e muitos se propuseram a marcar presença. Ainda hoje, às 19 horas, na sala de projeção (primeiro andar) do campus Maceió, estudantes e o Comando de Greve se reúnem para dialogar sobre a greve que está instaurada desde a semana passada. Todos estão convidados a participar!

Ainda hoje, pela tarde e noite, seguirão as passagens pelas dependências do campus Maceió. Amanhã o Comando de Greve irá até Satuba.

Clipping: 22 de agosto

4 Cantos Alagoas

O Jornal

Reunião com estudantes

Estudantes do IFAL se reunirão logo mais com nosso Comando de Greve!

A reunião acontecerá na sala de projeção (localizada no primeiro andar) do campus Maceió, às 19 horas. Quem quiser participar do diálogo, está desde já convidado.